quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PEQUENOS GRUPOS DE ESTUDO NOS LARES


A Igreja é o instrumento de Deus para a propagação mundial do evangelho. Como Deus formou a Israel e no Antigo Testamento o constituiu como Seu representante, assim formou a Igreja para continuar a tarefa iniciada pelos hebreus. Ela representa o corpo de Cristo – organismo vivo que Deus levantou para realizar os Seus propósitos.
A Igreja primitiva, por conseguinte, estava ciente da visão missionária universal. Apesar das perseguições, nossos primeiros irmãos obedeceram piamente ao “ide” de Jesus. Os textos de Atos 2:42-47 e 4:32-53 juntos se completam e mostram o começo da igreja de Jerusalém. Era uma igreja que se caracterizava pela comunhão, sinais sobrenaturais, solidariedade, testemunho e pelo poder atuante do Espírito Santo na vida dos discípulos com relação às necessidades uns dos outros. Tais características são indispensáveis na vida da Igreja em todas as eras e em todos os lugares.

O contexto filosófico tem mudado rapidamente, provocando reações nos relacionamentos. Ao mesmo tempo em que distancia os outros de suas intimidades, tem tornado as pessoas mais carentes, solitárias e viciados a uma rotina neutralizadora de seus potenciais. Os princípios que testemunhamos na vida da Igreja em Jerusalém têm sido enfaticamente lembrados nos últimos anos como um protesto contra a sequidão individual dos crentes. Igrejas em várias partes têm experimentado crescimentos surpreendentes só pela tentativa de se aproximar da realidade da igreja primitiva. Este efeito é natural pela sincera intenção de servir a Deus vencendo o marasmo, pela ousadia empreendida em substituir a metodologia pelo estilo de vida, pela atenção no ser-humano mais do que em seus talentos, pela coragem de contribuir com o que tem para ver o Reino expandir.

Debaixo de uma forte pressão político-religiosa que não conhecemos no contexto brasileiro, a igreja naquela época passou a se reunir no anonimato dos lares e silenciosamente agregava a cada dia mais fiéis. Os lares passaram a ser o reduto de conforto, liberdade, encorajamento e mútua solidariedade. Cresceu sem se sentir sufocada por regras porque o instinto pela sobrevivência espiritual latejava na alma de cada crente.
 
Esta experiência particular e única da igreja primitiva nos encoraja ao mesmo tempo em que nos desafia a experimentar um crescimento ainda maior: 1) pelo nível de consciência da fé e vocação que possuímos como resultado das experiências, testemunhos e ministrações bíblicas; 2) pela liberdade de expressão de fé numa sociedade organizadamente acessível a todas as estratégias de crescimento eclesiástico e fraterno e 3) pela estrutura literária disponível para alinhar os impulsos do crescimento à sensibilidade bíblica e cultural.

Uma convicção é certa:
é tempo de crescimento. Este crescimento pode se iniciar dentro dos lares restaurando os relacionamentos familiares e vivenciando as ações do Espírito Santo na qualidade íntima de quem está disposto a receber novos cristãos e até aqueles que ainda não se entregaram a Cristo. O lar é o melhor lugar que podemos estar. É o melhor lugar para compartilhar a graça em ambiente de amizade.

Fonte: reflexoesecotidiano.blogspot.com

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