quarta-feira, 29 de junho de 2011

BRASIL, MÃE GENTIL OU DE UMA MADRASTA VIL?

Não gostamos de ler reportagens ou ouvir nosso país ser chamado de pátria madrasta, mas,
o fato é que notícias cotidianas, como a veiculada em rede nacional
dia 29 de junho 2011 na TV Record, fomenta ainda mais essa realidade.
Maracanaú no interior do Ceará, gastará cerca de 2 milhões de reais em festejos juninos enquanto, a saúde está em colapso. O médico Cezar Oliveira
afirmou na matéria que tem que escolher entre qual paciente vai viver e, qual deles vai morrer...Investir na saúde não rende votos, o negócio é fazer festa, porque o que o povo gosta é de diversão.
Muitos dos gestores públicos se apossam das verbas da saúde para outros fins, enquanto o povo (que paga gordos impostos) geme e morre nos corredores dos dos hospitais Lotados.
A hipocrisia está presente em outras situações, onde hospitais são inaugurados com modernos equipamentos que enferrujam sem serem utilizados. Em inúmeros casos os tai só é visto funciona
ndo no dia da inauguração da obra, quando a mídia é convidada para com seus flashes eternizar o momento solene.
Maracanaú, no Ceará não é exclusividade em gastar milhões de reais contratando atrações para animar festas juninas, enquanto a população sofre vendo seus entes queridos agonizar sem atendimento médico.
Pelo menos a população de Maracanaú reclama, em outros rincões nem isso se faz.
As notícias estão sempre mostrando casos terríveis, como um em Belém, onde uma criança morreu em cima de uma pia por falta de leito...
Se alguém discorda da afirmação, Pátria madrasta (direito de cidadãos livres) deve tirar suas conclusões, quem sabe ao sair do shopping "com sacolas lotadas de compras" fazer uma visita a um dos lixões espalhados pela nossa pátria. Quantos os brasileiros tiram sua comida do lixo? Os lixões brasileiros são um bom termômetro para que se saiba o que é desigualdade social na real ou imaginária Pátria madrasta, Brasil.

Em 2009 uma jovem foi premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que estudante de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela foi a Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por uma redação sobre‘Como vencer a pobreza e a desigualdade’. denominada "PÁTRIA MADRASTA VIL"
Esta redação de Clarice foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

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